Portas abandona energia nuclear
CDS-PP: Portas abandona nuclear e quer só um canal público de televisão
O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, trocou hoje a energia nuclear, uma bandeira do seu antecessor, Ribeiro e Castro, pela apologia das energias renováveis e defendeu que deve haver apenas um canal público de televisão.
Na apresentação da moção de estratégia global que defenderá no congresso do CDS-PP, no bar BBC, em Belém, perante uma plateia de militantes da Juventude Popular (JP), Paulo Portas apontou o ambiente como uma das futuras causas do partido.
"No último governo de que o CDS fez parte nós pedimos, e não foi fácil de obter, a pasta do ambiente, e marcámos nessa pasta", sustentou, acrescentando que "a defesa do ambiente e do desenvolvimento sustentável não é uma causa de esquerda".
Sobre o nuclear, o novo presidente do CDS-PP considerou que "há 40 anos poderia ter sido uma solução interessante", mas não "agora, quando o mundo está preparado para se libertar dessa opções e encontrar formas mais seguras".
"Não havendo soluções para as questões da segurança e para o tratamento dos resíduos, não me parece prudente seguir por esse caminho", reforçou Paulo Portas.
"Defenderei as alternativas ao nuclear e não o nuclear: São as centrais hidroeléctricas, temos uma embaraçada em Bruxelas e devíamos ter mais duas para além dessa, são as energias renováveis, a solar, a eólica, a biomassa. É por aí que o futuro se constrói", declarou.
Quanto à comunicação social, Paulo Portas defendeu que deve haver "um canal público e dois canais privados", argumentando que o canal público assegura uma escolha "entre modelos diferentes" e que deve "manter uma linha de equilíbrio".
"Não quero só televisões privadas, com o único objectivo de conseguir sempre mais audiências, mais audiências, mais audiências. Há qualquer coisa mais numa sociedade", disse, sem contudo justificar a redução do número de canais públicos de dois para um.
O governo não deve querer "meter a mão" nos dois canais privados, frisou Paulo Portas.
O Congresso do CDS-PP realiza-se em Torres Novas, de 18 a 20 de Maio.
Lusa
O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, trocou hoje a energia nuclear, uma bandeira do seu antecessor, Ribeiro e Castro, pela apologia das energias renováveis e defendeu que deve haver apenas um canal público de televisão.
Na apresentação da moção de estratégia global que defenderá no congresso do CDS-PP, no bar BBC, em Belém, perante uma plateia de militantes da Juventude Popular (JP), Paulo Portas apontou o ambiente como uma das futuras causas do partido.
"No último governo de que o CDS fez parte nós pedimos, e não foi fácil de obter, a pasta do ambiente, e marcámos nessa pasta", sustentou, acrescentando que "a defesa do ambiente e do desenvolvimento sustentável não é uma causa de esquerda".
Sobre o nuclear, o novo presidente do CDS-PP considerou que "há 40 anos poderia ter sido uma solução interessante", mas não "agora, quando o mundo está preparado para se libertar dessa opções e encontrar formas mais seguras".
"Não havendo soluções para as questões da segurança e para o tratamento dos resíduos, não me parece prudente seguir por esse caminho", reforçou Paulo Portas.
"Defenderei as alternativas ao nuclear e não o nuclear: São as centrais hidroeléctricas, temos uma embaraçada em Bruxelas e devíamos ter mais duas para além dessa, são as energias renováveis, a solar, a eólica, a biomassa. É por aí que o futuro se constrói", declarou.
Quanto à comunicação social, Paulo Portas defendeu que deve haver "um canal público e dois canais privados", argumentando que o canal público assegura uma escolha "entre modelos diferentes" e que deve "manter uma linha de equilíbrio".
"Não quero só televisões privadas, com o único objectivo de conseguir sempre mais audiências, mais audiências, mais audiências. Há qualquer coisa mais numa sociedade", disse, sem contudo justificar a redução do número de canais públicos de dois para um.
O governo não deve querer "meter a mão" nos dois canais privados, frisou Paulo Portas.
O Congresso do CDS-PP realiza-se em Torres Novas, de 18 a 20 de Maio.
Lusa
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