Derrocada e queda da Republica Iraquiana
Se olharmos hoje para a fronteira turco-iraquiana deparamo-nos com um cenário bastante singular: A imponência aterradora dum exército de 100000 homens á espera uma ordem para lançar uma invasão. Esta situação tem como principais causas o crescente número de atentados realizados pelo PKK (movimento independentista curdo), cujas bases se situam no Curdistão Iraquiano, que ironicamente recebeu autonomia dos americanos para garantir pelo menos uma zona estável do Iraque. Poderá também ter influenciado a decisão do governo turco a antipatia que o exército sente por este. Ou seja em quanto o exercito se entretêm a mandar uma região e um povo de volta para a “Idade da Pedra”, não pensa, nem tem tempo de fazer golpes de estado.
Se o exercito turco invadir ou mesmo que só recorra a pequenas incursões, as consequências serão catastróficas para o Iraque. A única região iraquiana até agora relativamente estável sofrerá uma espiral de caos e violência e não se vendo protegida pelo governo central poderá mesmo declarar a secessão. A pouca autoridade iraquiana que ainda existe será bastante fragilizada, os EUA, dado que não consegue proteger o seu próprio protectorado perderão o apoio dos poucos iraquianos moderados que ainda lhes são fiéis.
Com isto concluo que com a saída do exército americano do Iraque a desintegração do segundo será completa. Algumas regiões declararão a secessão e outras partes serão retalhadas e tornadas em estados fantoches por acção das duas grandes potencias da zona (Turquia e Irão), a quem não convêm de maneira nenhuma existência de um Iraque forte.
2 Comments:
Mandar os curdos de volta para a Idade da Pedra? Ávila os curdos estão na idade da Pedra... são árabes...
Mas é extremamente positivo para Eurofóricos descontrolados a Turquia estar prestes a entrar pelo Iraque a dentro... o teu raciocinio está completamente correcto... agora acho que era interessante discutir o papel da Europa no meio disto tudo...
Na minha opinião esta atitude da Turquia, demonstra que a sua adesão à U.E. (com a qual eu concordo por motivos já explicitados noutros documentos), vai por um fim abrupto ao sonho, já de si utópico, de alguns “Eurofóricos” de transformar a Europa numa só nação.
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