Resquícios do 25 de Abril e demais complexos…
Que existe corrupção todos sabemos. Que existe quem se aproveite do Estado para se governar, todos sabemos. Ou melhor, admitimos que esse tipo se situações aconteçam. O Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados – possivelmente, com objectivos políticos – não só conhece, como, ainda, informa o País. Até aqui muito bem. Portugal, certamente, agradece a quem denuncie tais crimes. É dever dos Cidadãos – que saibam da existência de crimes – denunciar e informar as entidades competentes, de todos os factos que dispõem. Chama-se a isso, Estado de Direito.
Agora, o que Marinho Pinto fez – disse – é grave. Muito grave! O Bastonário não só violou todos os princípios básicos de uma Democracia, como levantou um clima de desconfiança nas mais diversas Instituições. Ora, não é esta a função de um Bastonário – com a agravante de ser Bastonário da Ordem dos Advogados. A Marinho Pinto neste momento só resta uma escapatória, ou seja, dizer o que sabe, quem são os Criminosos (do ponto de vista dele, claro) e como tomou conhecimento das situações. Que Marinho Pinto embirre com Júdice e mais uma centena de advogados, o País ainda suporta. Que Marinho Pinto vá à Sic Noticias berrar e gesticular, qual Valentim Loureiro, o País acha caricato mas ainda suporta. O que o País já não tem que suportar é que o Senhor Bastonário ponha em causa as Instituições e lance um clima de desconfiança sem nada provar. Isso é falta de respeito, quer por Portugal, quer pelos Portugueses.
Hoje, o mesmo Senhor, informou-nos que “se identifica com a postura cívica e politica de João Cravinho”. Uma espécie de piscar de olho ao Partido Socialista – visto que não está fácil escolher um candidato para enfrentar Cavaco Silva nas Presidenciais. Foi mais longe e informou-nos que “existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e que andam por aí impunemente alguns a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade e não há mecanismos de lhes tocar”. Não satisfeito ainda teve tempo para comunicar que “há pessoas com cargos de relevo no Estado português que cometem crimes “impunemente”. Porreiro pá! Mas, quem são esses criminosos? Onde andam? Como cometem os crimes? Dizer que há crimes contra o Estado e mais algumas frases mediáticas que causam impacto na Sociedade, já estão os Portugueses fartos. É mais do mesmo! Quando se trata de provar e indicar nomes já é mais complicado.
O bastonário recusou comentar as recentes declarações do advogado José Miguel Júdice, que dava conta de que Marinho e Pinto seria o candidato presidencial da esquerda nas eleições de 2011, referindo que “não discute em público com colegas” e que, quando tiver de o fazer, “será nos órgãos próprios da Ordem”.Então, não discute com colegas em publico? E, quando tiver que o fazer, será nos Órgãos da Ordem. Ah! Mas…então… e dizer que Portugal é um País de corruptos, que os Tribunais não funcionam, que os Juízes são uns incompetentes… não importa que seja em publico? Ou é só quando se trata de colegas? Será este o corporativismo da O.A que Marinho Pinto quer de volta?
Enfim, só me resta um profundo lamento por todas as declarações do Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados.
Agora, o que Marinho Pinto fez – disse – é grave. Muito grave! O Bastonário não só violou todos os princípios básicos de uma Democracia, como levantou um clima de desconfiança nas mais diversas Instituições. Ora, não é esta a função de um Bastonário – com a agravante de ser Bastonário da Ordem dos Advogados. A Marinho Pinto neste momento só resta uma escapatória, ou seja, dizer o que sabe, quem são os Criminosos (do ponto de vista dele, claro) e como tomou conhecimento das situações. Que Marinho Pinto embirre com Júdice e mais uma centena de advogados, o País ainda suporta. Que Marinho Pinto vá à Sic Noticias berrar e gesticular, qual Valentim Loureiro, o País acha caricato mas ainda suporta. O que o País já não tem que suportar é que o Senhor Bastonário ponha em causa as Instituições e lance um clima de desconfiança sem nada provar. Isso é falta de respeito, quer por Portugal, quer pelos Portugueses.
Hoje, o mesmo Senhor, informou-nos que “se identifica com a postura cívica e politica de João Cravinho”. Uma espécie de piscar de olho ao Partido Socialista – visto que não está fácil escolher um candidato para enfrentar Cavaco Silva nas Presidenciais. Foi mais longe e informou-nos que “existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e que andam por aí impunemente alguns a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade e não há mecanismos de lhes tocar”. Não satisfeito ainda teve tempo para comunicar que “há pessoas com cargos de relevo no Estado português que cometem crimes “impunemente”. Porreiro pá! Mas, quem são esses criminosos? Onde andam? Como cometem os crimes? Dizer que há crimes contra o Estado e mais algumas frases mediáticas que causam impacto na Sociedade, já estão os Portugueses fartos. É mais do mesmo! Quando se trata de provar e indicar nomes já é mais complicado.
O bastonário recusou comentar as recentes declarações do advogado José Miguel Júdice, que dava conta de que Marinho e Pinto seria o candidato presidencial da esquerda nas eleições de 2011, referindo que “não discute em público com colegas” e que, quando tiver de o fazer, “será nos órgãos próprios da Ordem”.Então, não discute com colegas em publico? E, quando tiver que o fazer, será nos Órgãos da Ordem. Ah! Mas…então… e dizer que Portugal é um País de corruptos, que os Tribunais não funcionam, que os Juízes são uns incompetentes… não importa que seja em publico? Ou é só quando se trata de colegas? Será este o corporativismo da O.A que Marinho Pinto quer de volta?
Enfim, só me resta um profundo lamento por todas as declarações do Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados.
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