sábado, dezembro 16, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
terça-feira, dezembro 05, 2006
Uma opinião sobre o pós 25 de Abril
Alguém escreveu o seguinte sobre a "liberdade do pós 25 de Abril";
"...Sol de pouca dura. Passado o momento de euforia, a realidade voltou negra e desalentadora: as prisões encheram-se de novo, as ambições recalcadas vieram à tona, os lugares pingues foram assaltados, a medriocidade instalou-se, uma má consciência de efeitos retroactivos começou a roer-nos. Numa percepitação de culpados, pusemos fim à guerra sem condições e iniciamos uma descolonização insensata. Nenhum dos legítimos interesses da população foi acautelado. As populações ultramarinas desamparadas, num momento instintivo de pânico, atravancaram a pequena casa lusitana. De avião e de barco, desembarcavam aos montes, famintas, desirmanadas, com a roupa do corpo por única riqueza. Era como que um refluxo insólito da história.
E foi a derrocada. Ainda seguros de nós na véspera, acordávamos estremunhados num mundo de perplexidades. Que grandeza tinha o passado? Que significação tinha o presente? Que sentido tinha o futuro? Sem pontos de referência comuns, ninguém se reconhecia no espelho dos valores gregários. As estruturas mais elementares do tecido social davam de si. Nenhum acto individual ou colectivo parecia ser realizado no seio de uma comunidade adulta."
Miguel Torga.
"...Sol de pouca dura. Passado o momento de euforia, a realidade voltou negra e desalentadora: as prisões encheram-se de novo, as ambições recalcadas vieram à tona, os lugares pingues foram assaltados, a medriocidade instalou-se, uma má consciência de efeitos retroactivos começou a roer-nos. Numa percepitação de culpados, pusemos fim à guerra sem condições e iniciamos uma descolonização insensata. Nenhum dos legítimos interesses da população foi acautelado. As populações ultramarinas desamparadas, num momento instintivo de pânico, atravancaram a pequena casa lusitana. De avião e de barco, desembarcavam aos montes, famintas, desirmanadas, com a roupa do corpo por única riqueza. Era como que um refluxo insólito da história.
E foi a derrocada. Ainda seguros de nós na véspera, acordávamos estremunhados num mundo de perplexidades. Que grandeza tinha o passado? Que significação tinha o presente? Que sentido tinha o futuro? Sem pontos de referência comuns, ninguém se reconhecia no espelho dos valores gregários. As estruturas mais elementares do tecido social davam de si. Nenhum acto individual ou colectivo parecia ser realizado no seio de uma comunidade adulta."
Miguel Torga.
Não Obrigada
À Pergunta: “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?” Respondemos:
Não Obrigada
Não Obrigada
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Fórum Portus Cale
Nasceu o Blogue.
O Blogue do Fórum Portus Cale nasce a 1 de Dezembro, dia da Liberdade e da Restauração da Independência!Viva o Porto e viva Portugal!
Consultar aqui!
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