segunda-feira, abril 30, 2007

Depois do Festival de Cerveja...

Depois do Festival de Cerveja da Grã-Bretanha, em Londres, todos os presidentes das empresas de cerveja saíram para beber um copo.O presidente da Corona senta-se e pede ao barman:" - Senhor, quero a melhor cerveja do mundo, a Corona".O sujeito da Budweiser diz:" - Quero a Rainha das Cervejas, a Budweiser".O dono da Cors exclama:" - Quero a única cerveja feita com água das Montanhas Rochosas: a Cors!".
O director da Superbock diz:" - Dá-me uma Coca-Cola". Os outros olham para ele e perguntam: "- Então? Não vais beber uma Superbock?"
Ele responde:
" - Se ninguém está a beber cerveja, eu também não bebo..."
PS: Superamos as 5.000 visitas, a todos os leitores, muito obrigado.

Os meus ícones...0.5


Não é bem um ícone, mas poderia substituir um ícone como a actual obra emblemática de Koolhas para a casa da musica no Porto.Trata-se de um dos projectos concorrentes que ficou na gaveta, o projecto do arquitecto rafael vignoli. Sem duvida um conjunto que se integrava melhor no local...mas será este o propósito de um edificio como a casa da musica?

Gestão do Tempo ou... Timing?

Há uns dias, um amigo meu contava que ouviu um poderoso gestor português a dizer que quem quisesse trabalhar na "organização" dele, bem podia esqueçer a vida pessoal e familiar.
Ora, em primeiro lugar, esta não me parece ser a forma ideal de atrair quem quer que seja para lá trabalhar.
Por outro lado, acho que uma empresa que obriga os seus empregados a ficar sistematicamente até mais tarde sofre de pelo menos um de dois problemas:
A) A empresa é gerida de uma forma ineficaz, visto que não consegue cumprir os seus objectivos dentro dos prazos planeados.
B) Os empregados são (mal) habituados a chegar em cima da hora e a perder tempo com trivialidades, começando a trabalhar tarde e a más horas, vendo-se obrigados a ficar até mais tarde.
Concluindo, penso que um dos grandes segredos de sucesso na gestão é a optimização do tempo, algo não se nota muito acontecer nas grandes empresas portuguesas. Eu admito que, em certas alturas do ano, que se tenha que trabalhar horas extraordinárias. Não compreendo que se transforme essas excepções em regras.

Deu empate...

Bem feitas as contas, perderam os dois clubes.
Agora, só nos (Sporting) resta ganhar todos os jogos e, esperar uma derrota do Porto.

quarta-feira, abril 25, 2007

Com ou sem surpresa?

Ainda a propósito disto, Ribeiro e Castro afirmou que Paulo Portas lhe fazia lembrar um ovo Kinder, uma vez que não se sabe o que vem lá dentro.
Será que 75% dos militantes (votantes) também não sabem?

Liberdade? Mas que Liberdade?

Sempre me fez alguma confusão, aquando dos festejos do 25 de Abril, as pessoas que comemoram a Liberdade. Tendo em conta o peso do Estado e, se a isso juntarmos a Constituição da Republica Portuguesa, só consigo chegar a uma conclusão: O 25 de Abril é uma treta!

Não que veja em Alberto João Jardim um exemplo a seguir, mas que o senhor tem alguma razão, ninguém pode negar.

"Eu quero ser muito claro – disse – estou farto de estar sujeito a muitas leis tontas de Lisboa. Eu quero para a minha terra leis que façam isto desenvolver".
"Por que é que eu hei-de pagar impostos mais altos que são uma calamidade para a economia só porque Lisboa quer?", perguntou João Jardim, ao mesmo tempo que enumerava que apenas os direitos, liberdades e garantias individuais, a segurança, a política estrangeira e as Forças Armadas devem ser comuns.


Ora, estas são algumas das interrogações que todos os cidadãos Portugueses, devem fazer. De preferência hoje (25 de Abril).

sexta-feira, abril 20, 2007

Mudam-se os tempos

O panorama político em Portugal está, sem qualquer dúvida, a mudar.
Em primeiro lugar, está a surgir um novo eleitorado, incomparavelmente mais bem informado - visto que os meios de informação são muitos mais -logo, com uma consciência e posição política mais firme e definida.
No caso da Direita, o novo eleitorado não tem complexos em se assumir claramente de Direita, caso seja o caso.
Assim, este eleitores tendem a afastar-se dos partidos "centrões", saturados de verem sucessivos governos de ambos os partidos (PSD e PS) a acabarem, no fundo, por servirem os mesmos interesses e fazerem as mesmas políticas.
Procuram alternativas no cenário político nacional. Sendo assim, à Direita, essa alternativa encontra-se no CDS.
Prova disso é o facto de uma disputa interna se ter transformado num debate em directo, na RTP. Os portugueses estão realmente preocupados e interessados no futuro do CDS.
Porque? Olhemos para o panorama político nacional:
Bloco de Esquerda - como já aconteçe nos países civilizados, é um partido de "one man show", com tendencia a reduzir a sua expressividade, após ter atingido aquele que penso ter sido o resultado mais alto possível.
PCP - um partido a ter em conta como oposição, mas que não passará desse lugar.
PS - encontra-se no Governo, logo tenderá a enfraquecer na saída do mesmo. Após José Sócrates, não se estando a ver alguém que o possa substituir.
PSD - o maior partido da oposição, que tem desiludido por não fazer realmente oposição. Enfraquecido de liderança, não tem ninguém que reúna o agrado dos militantes e, também, do eleitorado de forma a ser Governo.
CDS/PP - Encontra-se numa situação realmente difícil. Possívelmente, Paulo Portas voltará a ser o seu líder. Ou seja, poderemos ter um líder de oposição com garra, competência e coragem, que poderia cair no agrado dos portugueses de Direita.
Mas acima de tudo, o que poderá separar o CDS dos restantes partidos da oposição, será a equipa em volta de Paulo Portas. Pessoas como António Pires de Lima, Nuno Melo, entre outros.
Ou seja, o CDS encontra-se com quadros que se tornam conhecidos e respeitados pelos portugueses.
Assim, penso que o CDS se encontra diante de uma oportunidade única, que deve saber gerir da melhor forma possível.
Mas esta é apenas a opinião de um tolo...

Finalmente...

Isabel Correia (economista) num estudo publicado no boletim da Primavera do Banco de Portugal, conclui que uma taxa única pode ser mais justa e mais favorável aos pobres do que as actuais taxas progressivas.
Segundo a autora "significa que o votante mediano seria favorável à implementação desta reforma, visto a mediana ser inferior à média na distribuição de bem-estar, e que uma reforma deste tipo implicaria que as familias mais "pobres" teriam necessariamente um aumento de bem-estar".

Sobre Flat Tax: Aqui!

quinta-feira, abril 19, 2007

Já Chega!

Já Chega!
Estou farto de ouvir queixumes sobre o 25 de Abril. Estou farto de ouvir falar do Verão Quente.
Não aguento mais as análises ao governo do prof. Salazar, onde acertou e onde errou. Pior ainda, falar da fraqueza de Marcello Caetano por não ter mantido a obra de Salazar.
Não aguento mais políticos a viver à sombra do passado.
Actualmente, um político deve, na minha opinião ter em conta duas questões;
1º A política deve ser feita para o futuro. Ou seja, deve ser feita pensada nos jovens de hoje, para que possam usufruir dos resultados amanhã. Logo, devem conquistar o eleitorado jovem.
2º Este eleitorado não está interessado nas questões inicalmente referidas, a não ser meramente por uma questão histórica.
É um facto: o século XX português foi, na sua generalidade, politicamente fraco. Mas estamos a começar um novo século. Não acham que já é altura, em todos os quadrantes, da esquerda à direita, de acabar com este "luto político" que se vive em Portugal?
Em suma, devemos viver COM o passado, e não DO passado, como aconteçe em Portugal há já tempo demais.

O iluminado do Caldas...

João Mota Campos (JMC), descobriu a Blogosfera e desde então tem sido um não parar. Tal e qual um "nerd" da Microsoft – e não quero, de forma alguma, atacar a Microsoft - JMC agarrou o teclado e não mais o larga. Todos os dias, somos brindados com um novo Post, do autor. Desespero, dizem. A verdade é que já por diversas vezes, JMC foi indelicado. Já acusou Paulo Portas de varias coisas, entre elas: comprar boas vontades no Conselho Nacional, manipulador, preguiçoso, mentiroso, etc.
Curioso, o nome Paulo Portas é mais vezes referido que Ribeiro e Castro. Tendo sempre presente, que estamos perante um Blog de apoio a Ribeiro e Castro. Indicador de que algo vai mal, naquele lado.
Acresce, que JMC anda revoltado com o Mundo. Nem Nuno Melo (sendo comparado a Kim Il Sung) consegue escapar à ira de quem recentemente descobriu o mundo dos Blogs. Com o Grupo Parlamentar, foi mais cuidadoso, apelidando-o de incompetente e desinteressado. Sendo JMC vogal da CPN, e como Democrata-Cristão que é, o que dizer de tamanha barbaridade?
Nem Domingos Doutel (Presidente da CPD-Bragança) foi poupado, ao ser acusado de deturpar a democracia interna do CDS/PP. Pois, mas JMC é membro da actual CPN. E como dirigente nacional que é, tem que pautar a sua conduta pela moderação, o que não tem vindo a acontecer. Onde esteve JMC nos últimos 2 anos? O que fez JMC, nos 2 últimos anos? Que trabalho desempenhou em prol do CDS/PP? Porque, só agora decide aparecer? São perguntas que gostava de ver respondidas.
JMC, revela ainda uma pertinaz incapacidade para acompanhar os novos tempos e, sabe que o seu cargo está em risco. E é isso que o inquieta.
Pois bem, dotado do bom senso que lhe falta, JMC faz a pergunta: "A quem comprava um carro em segunda mão?" Mas, fruto da sua exacerbada inteligência, o autor não só pergunta, como ainda responde à questão. Brilhante! Ora, a resposta é que estraga tudo, então não é que JMC aquando da aquisição de um carro opta pela amizade e determinação. Eu prefiro comprar, tendo sempre presente o objecto, ou seja, o carro. Caro JMC, por muito que o vendedor seja bem intencionado, o carro pode não valer a pena. E é o que se passa com o projecto de Ribeiro e Castro. Não ponho em causa a determinação e seriedade de Ribeiro e Castro, agora o carro (leia-se Projecto) é que não é grande coisa.

terça-feira, abril 17, 2007

Os meus ícones 0.4


A CASA MANUEL MAGALHÃES nas antas , é uma obra referência de ÁLVARO SIZA VIERA. A casa construida para ser uma casa de rendimento do proprietário que vivia numa casa vizinha, passou a residência própria quando finalizada. A obra torna-se marcante devido ao seu aspecto fechado, a recusa do ornamento, quase como uma critica aos palácios burgueses da avenida onde esta se instala nas antas. Todo o edificio em betão armado aparente torna-se assim um manifesto.

segunda-feira, abril 16, 2007

Diz que é uma espécie de Engenheiro...




domingo, abril 15, 2007

Francisca e Gregório CAMPEÕES No PORTO

A Praia de São Salvador, no Porto, foi hoje palco do ultimo dia do Lightning Bolt Pro.

Parabéns pela excelente organização. Foi pena, só no Domingo, estarem reunidas boas condições. Ainda assim, tudo correu pelo melhor. O Porto já sentia falta de um campeonato, de tamanha dimensão e também reputação.

Aos vencedores e demais participantes, Parabéns.

sábado, abril 14, 2007

O Norte por Miguel Esteves Cardoso

Não vale a pena dizer mais....

Primeiro, as verdades.
O Norte é mais Português que Portugal.
As minhotas são as raparigas mais bonitas do País.
O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela.
As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram. Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.
Mais verdades.
No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor.
O serviço é melhor.
Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia.
Estas são as verdades do Norte de Portugal.
Mas há uma verdade maior. É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta.
Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte. No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro. Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país. Não haja enganos. Não falam do Norte para separá-lo de Portugal. Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal. Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal. Mas o Norte é onde Portugal começa. Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo. Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte. Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular.
É esta a verdade.
Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa. O Norte cheira a dinheiro e a alecrim. O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade. Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.
O Norte é feminino. O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso. As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança.
Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. Só descomposturas, e mimos, e carinhos.
O Norte é a nossa verdade. Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores. Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.
No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita.
O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os-Montes, se é litoral ou interior, português ou galego?
Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.
O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm de dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?"

sexta-feira, abril 13, 2007

Peço Justiça...

quinta-feira, abril 12, 2007

Comunicado da CPC-Porto

De acordo com a iniciativa levada a cabo pela Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZHP) de abrir, no final deste mês, alguns estabelecimentos comerciais em parceria com alguns bares nocturnos até à meia noite, a Juventude Popular do Porto entende que esta corresponde ao interesse de dinamizar a Baixa Portuense:
Uma das bandeiras politicas da Juventude Popular do Porto do presente mandato é a da revitalização da Baixa Portuense, devido ao seu ainda actual estado de desertificação e do seu marasmo perante o resto da economia e desenvolvimento das suas coroas periféricas.
A Baixa e o seu comércio só por si têm se mostrado algo debilitados, relevando incapacidade de atrair investidores “âncora”. Iniciativas como esta, poderão, sem dúvida, contribuir para oferecer uma alternativa e posteriormente retomar a vivência que caracterizou em tempos esta zona.
É fundamental atrair jovens e clientes ao espaço da Baixa, e alargando o horários de alguns estabelecimento poderá contribuir para um novo conceito, já que o início de noite se tem revelado um verdadeiro “deserto”.
Para estimular a revitalização da Baixa e fomentar o sucesso de iniciativas como a apresentada pela ABZHP, Juventude Popular do Porto defende que, apesar do continuo esforço por parte do actual executivo camarário, problemas como a insegurança, a falta de acessibilidades e estacionamento para quem frequenta a Baixa Portuense à noite, devem ser atenuados e resolvidos.
Existindo ainda algum sentimento de insegurança por parte dos frequentadores das ruas da Baixa, é fundamental que exista um eficaz policiamento do eixo compreendido entre Ribeira -Avenida Aliados – Batalha, essencialmente em iniciativas desta natureza que se prolongam até à meia-noite.
O Estacionamento e a falta de acessibilidades são outros dos problemas que a Juventude Popular do Porto, no seu entender, considera imprescindível para um correcto funcionamento e atractividade da Baixa pelos Portuenses. Alguns dos estacionamentos existentes - Praça dos Leões, da Batalha e da Praça de Lisboa - deveriam estar abertos sem qualquer custo de utilização. As acessibilidades como o METRO e os STCP, deveriam promover horários mais alargados e a um custo de utilização reduzido como forma de fomentar o acesso.
A Juventude Popular do Porto entende que iniciativas como estas, que devem ser desenvolvidas com regularidade, são julgadas como totalmente cosmopolitas e promotoras de uma qualidade de vida necessária a quem vive em grandes cidades.
Pela Comissão Política da Concelhia do Porto da Juventude Popular,

O Presidente

Miguel Costa Dias

Cerebrum, vitaminas para a memória...

quarta-feira, abril 11, 2007

Já falta pouco...

Dia 21 de Abril vamos ser chamados a optar por um de dois projectos. Se por um lado, temos um programa que impressiona pela falta de ideias, que não tem um programa definido, que procura ser um partido fechado (desculpando-se na ideologia, se quiserem, na doutrina). Um programa cujo líder não colabora com o Grupo Parlamentar, aliás apelidando-o de "banda". Não nos esquecemos que foi este líder, quem demonstrou um profundo desrespeito para com o último Conselho Nacional, ausentando-se. Não nos esquecemos que foi esta CPN que desrespeitou a Jurisdição do CDS/PP, acusando-os de tudo e mais alguma coisa. Não nos esquecemos que em campanha, Ribeiro e Castro, só viaja até à Madeira, fazendo escala em Leiria e Bragança. Desde que Ribeiro e Castro assumiu a liderança, a sua politica é um verdadeiro mistério. Arrisco mesmo, a dizer que é uma politica de merceeiro. São noções de quem vive no passado e acima de tudo, demonstra uma tremenda falta de ambição. Quem tiver atento às declarações da actual CPN, rapidamente chega à conclusão que ambição é pecado. Lamento informar – até porque, não tenho grande jeito para coro da tragédia – mas não o é. Confesso que já vi de tudo – dos apoiantes de Ribeiro e Castro – uns criticam Paulo Portas por ser extremamente ambicioso (quando procura criar um projecto que eleve o numero de votos), mas depois acusam-no de ser pessimista, e que são números baixos para o CDS/PP. Em que é que ficamos?E como o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita, não é preciso uma bola de cristal, para perceber que votar Ribeiro e Casto é empurrar o CDS/PP para baixo.Por outro lado, temos um projecto aberto e moderno encabeçado por Paulo Portas. Aqui, há espaço para Liberais e Conservadores, assim como para quem se sinta mais confortável no Centro ou na Direita. É um projecto de Todos e para Todos. Com Paulo Portas temos uma certeza. Vamos ter – novamente e finalmente – oposição ao Governo Socialista. Paulo Portas corre todo o País, dialogando com os militantes (Porto, Aveiro, Famalicão, Lisboa, etc.) e também contactando com os cidadãos. As eleições directas do CDS-PP «são para o partido decidir o futuro e não para discutir o passado. São uma escolha democrática e não um combate». Por aqui, já podemos ver duas formas totalmente distintas de fazer politica.
Porque acredito no projecto “Directo ao Futuro”, dia 21 de Abril, voto Paulo Portas.

segunda-feira, abril 09, 2007

Porque???

Estou cansado de ouvir dirigentes nacionais do nosso partido a usar o termo "facção"!!!
Para estes senhores quem tem voz discordante é logo denominado como pertencente a uma facção.
Será que quando o Dr. Ribeiro e Castro abandonou o partido tambem pertencia a uma facção?
Quero também relembrar os leitores a personagem Martim Borges de Freitas e pergunto o que fez após ser presidente da JC? Alguém se lembra de actividade deste senhor dentro do partido até 2005? Onde está a secretaria-geral aberta? 1º em Leiria , 2ª no Algarve....... e o resto do país não conta?porque não fez no Porto, em Braga, em Viseu, em Santárem, em Aveiro?
Pergunto também porque não apresentaram listas para a COD e para a COC?
Onde esta o programa de revigoração do Alentejo, que levou a destituição dos coordenadores de Évora e Portalegre?
Porque abandonam reuniões quando prêvem derrotas?
Será a maioria dos militantes uma facção?
Eu não pertenço a nenhuma facção, sou militante do CDS/PP com muito orgulho!!!!

Os meus ícones...0.3


A PANIFICADORA DE CHAVES, do arquitecto NADIR AFONSO localizada na cidade transmontana de chaves é uma obra única deste arquitecto / pintor português. Nadir Afonso mais conhecido pela sua pintura, é arquitecto de formação e teve um percurso invejável para qualquer arquitecto, pois trabalhou com o mestre Corbusier. Em chaves encontramos esta pérola da arquitectura portuguesa, uma simples panificadora, edificio de linhas modernistas com um claro sentido estético na conjugação das cores e dos volumes do mesmo.As quatro chaminés são um simbolo do edificio na cidade.

sexta-feira, abril 06, 2007

Diz que é desespero...

Basta de hipócrisia, o Dr. Portas quer um partido MESMO LIBERAL, e isso vai implicar CASAMENTO E ADOPÇÃO DE HOMOSSEXUAIS, NUM NÃO MODERADO AO ABORTO (senão mesmo um SIM), Etc...

Leio Aqui e Aqui com o objectivo de contrapor argumentos e também porque tenho em consideração alguns colaboradores. Custa-me a acreditar que valores como Diogo Campos e João Salviano partilhem o mesmo espaço com alguém capaz de escrever Isto; Isto e Isto.

Este excerto – que hoje vos trago – não é mais que prepotência e confusão de conceitos. Prepotência, porque o autor analisa de uma forma bastante parcial, algumas declarações do Dr. Paulo Portas. Não satisfeito, ainda consegue fazer alguma futurologia. Brilhante!
Bom, deste Post – de campanha, pensava – podemos reter algumas ideias. Admito que seja um exercício penoso, mas vamos lá.
1. Diz-nos o autor: “Paulo Portas quer mandar o Presidente para a rua”. Ora, não vamos ter eleições? Do alto da minha inocência, julgava que eleições serviam para eleger alguém, não para expulsar. Pelos vistos, tenho que rever alguns conceitos;
2. “Paulo Portas quer um Partido Liberal, o que implica casamento e adopção de homossexuais".
Se bem percebi, o Dr. Paulo Portas e todos os liberais querem promover o casamento de homossexuais. Mas o genial autor não se fica por aqui, vai mesmo mais longe: “E adopção de homossexuais”, ou seja, agora vamos todos adoptar homossexuais? Tem a certeza do que acaba de afirmar? Não me parece. Quanto ao Não moderado ao Aborto, o passado de Paulo Portas, fala por si;
3. “Portugal não é nem deve ser uma sociedade urbana”. Salazar também pensava assim e deu no que deu. Talvez o autor sonhe – daqui a 50 anos – ganhar um concurso do tipo Grandes Portugueses. A ver com atenção;
4. “Paulo Portas ambiciona voltar a ser um Autoritário”. Ora se condena o Dr. Paulo Portas por ser extremamente Liberal, não pode agora dizer que é Autoritário. Lamento, mas são conceitos opostos.

Bom, quanto à confusão de conceitos, recomendo-lhe umas viagens via google (ou outro motor de busca, se preferir). Talvez encontre as respostas para esse terrível monstro, cujo nome é Liberalismo. Talvez mude de opinião. Se não for adepto de leituras digitais, também lhe posso recomendar alguns livros sobre a matéria.

quinta-feira, abril 05, 2007

O Andy no seu melhor

Boot

Dollar sign







quarta-feira, abril 04, 2007

Pedro Moutinho apresentou candidatura à presidência da JP

O vice-presidente da Juventude Popular (JP), Pedro Moutinho, que apoia a eleição de Paulo Portas para a liderança do CDS/PP, apresentou hoje a sua candidatura à presidência da organização de juventude do partido.

«No meu projecto há espaço para todos, porque é só com todos que a JP pode crescer em número e desenvolver-se em qualidade», afirmou Pedro Moutinho na sua declaração de candidatura.

O candidato à liderança da JP salientou, no entanto, que a organização dos jovens do CDS/PP «não pode desprezar qualquer parte do seu património ideológico, que tem que estar ao serviço dos portugueses».

Pedro Moutinho, actual vice-presidente da JP e líder da distrital do Porto, considerou que a Juventude Popular vai entrar «num novo ciclo», numa alusão ao facto do actual líder, João Almeida, não se recandidatar, depois de ter cumprido quatro mandatos consecutivos.

Na sua declaração de candidatura, Pedro Moutinho defendeu a necessidade de se afirmar a defesa da dignidade humana, o respeito pelas instituições e hierarquias, mas principalmente a defesa da liberdade.

«Ser livre é ter a possibilidade de estudar na escola ou universidade que se quiser, é poder ser tratado no sistema de saúde que entender, é ver a opinião respeitada e ouvida pela razão e qualidade dos argumentos», afirmou.

O candidato à liderança da JP defendeu ainda uma redução da carga fiscal, que considerou ser «absolutamente escandalosa» e salientou a importância de uma aposta na formação.

«Estou consciente que a JP quer chegar àquela que é a geração mais bem informada de sempre», frisou, salientando que se propõe fazer da Juventude Popular uma organização com «maturidade para discutir tudo».

A eleição do novo presidente da JP está marcada para 27 de Maio, durante um congresso nacional que decorrerá em local ainda não definido.
Diário Digital / Lusa

terça-feira, abril 03, 2007

Estado Liberal

Ser Liberal é acreditar no Homem. É ter como princípio fundamental, a Liberdade do Homem. Esta é a ideia chave do Liberalismo. Tenho isto como certo. Acredito na soberania popular e na liberdade do Homem. Não gosto de ter um Estado que escolha por mim, muito menos, um Estado que constantemente escolhe mal. Não quero um Estado com poder excessivo, que se traduz numa presença incómoda. Não quero um Estado controlador, a quem tenha que prestar contas por cada passo que dou. Não quero um Estado que me trate como um mentecapto, incapaz de tomar decisões. Não quero um Estado burocrático. Não quero um Estado, que vive sob suspeita.
Quero – isso sim – Menos Estado, Melhor Estado! E porque acredito no Homem consciente, quero uma Economia que deixe cada um de nós tomar decisões, e com isso deixe o mercado funcionar. Quero um Estado que permita a concorrência, não um Estado que asfixie qualquer iniciativa. Quero um Estado, que veja a Propriedade como direito natural a salvo da interferência. Um direito à propriedade terá – sempre – que se visto, como um direito fundamental – Incondicionado e ilimitado.
John Stuart Mill, disse um dia: “The sole end for which mankind are warranted, individually or collectively, in interfering with the liberty of action of any of their number, is self-protection. That the only purpose for which power can be rightfully exercised over any member of a civilized community, against his will, is to prevent harm to others. His own good, either physical or moral, is not a sufficient warrant." Ou seja, o Estado apenas deve usar a força para questões de segurança, como por exemplo, a protecção do património. O Estado não deve proteger o indivíduo de si próprio, a nível físico ou moral. Não podia estar mais de acordo com o Autor citado.
Não quero um Estado que me peça para apertar o cinto, e depois gaste o que tem e o que não tem, na OTA. Não quero um Estado, que cria instituições como a ASAE que se limita a fiscalizar os Privados, deixando o sector Público de lado. Não quero um Estado que decide onde devo estudar - leia-se, que escolhe a escola.
Quero ser LIVRE de tomar decisões, quero ser tratado como capaz e não o contrário.

Os meus icones...0.2


A igreja do MARCO DE CANAVESES de ÁLVARO SIZA, é um bom exemplo deste génio português e uma das minhas escolhas...recomendo uma visita...a mestria da simplicidade...a pobreza dos seus interiores...a porta de entrada gigante...o azulejo branco...as cadeiras individuais...a cruz...o sacrário como um cubo em prata...sem duvida uma das melhores obras do mestre...palavras para quê?