Zé! Posso escolher?
O Engenheiro Sócrates, peço desculpa, o Senhor José Sócrates decidiu que quer começar a oferecer computadores. Se ainda fosse a titulo pessoal, tudo bem. Mas não! O Estado trata de tudo. Escolhe, paga e oferece. Caso não tivesse estudado (e quanto a isso, tenho algumas dúvidas) José Sócrates trabalharia na Worten, tal é a vontade de fazer promoções. Felizmente para o nosso primeiro-ministro e também para todos nós, existe o programa Novas Oportunidades.
Segundo entendi, haverá 2 escalões que terão direito a computadores – não uns quaisquer, as máquinas devem ser portáteis, que isso de computadores fixos já não é deste século – gratuitos. Assim, quem é estudante (1), beneficia da acção social (2) ou tenha um agregado de baixo rendimento (3), terá acesso ao computador. Os restantes alunos, terão que desembolsar 150€. Ora, isto é uma estupidez do tamanho do Estado.
Em primeiro lugar, o Estado não tem nada que andar para aí armando em Pai Natal – até porque, ainda não estamos na época – a oferecer computadores ou o que quer que seja. Depois, o Estado não tem nada que escolher o computador que deseja oferecer. Agora, vamos todos ter PC´S iguais?
Em segundo lugar, quem garante ao Estado que o beneficiário do portátil não o venda no dia seguinte, à aquisição? Quem não tem dinheiro, vê no computador (oferecido) uma boa oportunidade de realizar algum. Se o objectivo é aumentar o conhecimento tecnológico, quem garante que o felizardo dê uso ao computador? O Estado vai fiscalizar e controlar o uso do computador? Realmente, o Senhor Primeiro-Ministro é capaz do pior e, do terrível. Não pára de nos surpreender!
Suponho que quem vai pagar, é o Estado. Aliás, sendo realista quem vai pagar esta factura é a nossa geração. Agora, quem é a empresa que vai fabricar os computadores? Que tipo de contrato foi celebrado?
O Governo pode advogar que só requisitará o computador quem quiser. É óbvio. No entanto, o facto de o Estado quase obrigar as pessoas a utilizar novas tecnologias, assim como promove-las (fazendo disso, um populismo barato), já por si, é um mau principio. Isso já é escolher. O Estado tem que se abster e, permitir que seja o cidadão a escolher.
Segundo entendi, haverá 2 escalões que terão direito a computadores – não uns quaisquer, as máquinas devem ser portáteis, que isso de computadores fixos já não é deste século – gratuitos. Assim, quem é estudante (1), beneficia da acção social (2) ou tenha um agregado de baixo rendimento (3), terá acesso ao computador. Os restantes alunos, terão que desembolsar 150€. Ora, isto é uma estupidez do tamanho do Estado.
Em primeiro lugar, o Estado não tem nada que andar para aí armando em Pai Natal – até porque, ainda não estamos na época – a oferecer computadores ou o que quer que seja. Depois, o Estado não tem nada que escolher o computador que deseja oferecer. Agora, vamos todos ter PC´S iguais?
Em segundo lugar, quem garante ao Estado que o beneficiário do portátil não o venda no dia seguinte, à aquisição? Quem não tem dinheiro, vê no computador (oferecido) uma boa oportunidade de realizar algum. Se o objectivo é aumentar o conhecimento tecnológico, quem garante que o felizardo dê uso ao computador? O Estado vai fiscalizar e controlar o uso do computador? Realmente, o Senhor Primeiro-Ministro é capaz do pior e, do terrível. Não pára de nos surpreender!
Suponho que quem vai pagar, é o Estado. Aliás, sendo realista quem vai pagar esta factura é a nossa geração. Agora, quem é a empresa que vai fabricar os computadores? Que tipo de contrato foi celebrado?
O Governo pode advogar que só requisitará o computador quem quiser. É óbvio. No entanto, o facto de o Estado quase obrigar as pessoas a utilizar novas tecnologias, assim como promove-las (fazendo disso, um populismo barato), já por si, é um mau principio. Isso já é escolher. O Estado tem que se abster e, permitir que seja o cidadão a escolher.
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