Juventude Popular: fixação de SMN «atrasa a economia»
A Juventude Popular manifestou-se hoje contra a fixação de um valor para o Salário Mínimo Nacional (SMN) pelo Estado, considerando que este «enfraquece os rendimentos dos portugueses e atrasa a economia».
«A JP vê no Salário Mínimo nada mais do que o estabelecimento de um preço mínimo naquele que deveria ser o normal funcionamento do mercado de trabalho», sublinha a Comissão Política Nacional da JP, num comunicado publicado no dia em que será anunciado o SMN para 2008.
«Este preço mínimo tem dois efeitos muito claros no mercado de trabalho: impedir de trabalhar quem estiver disponível para trabalhar por valor inferior a esse preço«, diz.
Por outro lado, acrescenta o documento, a fixação de um valor mínimo »impede de operar todas as empresas e serviços que não tenham a capacidade de remunerarem aquele montante«.
«Acreditamos na liberdade contratual entre empresas e funcionários sem que o Estado imponha um salário», defende a JP, sublinhando que, recentemente, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, se pronunciou igualmente contra a introdução do SMN.
«Não nos assusta o tradicional receio/argumento de que sem o salário mínimo as empresas irão pagar ainda menos«, refere o comunicado, sublinhando que »o paradigma da competitividade baseada nos baixos salários já mudou«.
A JP diz ainda estar mais preocupada com um salário máximo do que com o SMN.
«Um jovem qualificado português, a já apelidada de geração 1.000 euros, vê cada mais como certo um tecto salarial», lamenta a JP, considerando que esta dificuldade de pagar salários mais justos se deve à enorme carga fiscal que o Estado impõe às empresas e às famílias.
Diário Digital / Lusa
«A JP vê no Salário Mínimo nada mais do que o estabelecimento de um preço mínimo naquele que deveria ser o normal funcionamento do mercado de trabalho», sublinha a Comissão Política Nacional da JP, num comunicado publicado no dia em que será anunciado o SMN para 2008.
«Este preço mínimo tem dois efeitos muito claros no mercado de trabalho: impedir de trabalhar quem estiver disponível para trabalhar por valor inferior a esse preço«, diz.
Por outro lado, acrescenta o documento, a fixação de um valor mínimo »impede de operar todas as empresas e serviços que não tenham a capacidade de remunerarem aquele montante«.
«Acreditamos na liberdade contratual entre empresas e funcionários sem que o Estado imponha um salário», defende a JP, sublinhando que, recentemente, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, se pronunciou igualmente contra a introdução do SMN.
«Não nos assusta o tradicional receio/argumento de que sem o salário mínimo as empresas irão pagar ainda menos«, refere o comunicado, sublinhando que »o paradigma da competitividade baseada nos baixos salários já mudou«.
A JP diz ainda estar mais preocupada com um salário máximo do que com o SMN.
«Um jovem qualificado português, a já apelidada de geração 1.000 euros, vê cada mais como certo um tecto salarial», lamenta a JP, considerando que esta dificuldade de pagar salários mais justos se deve à enorme carga fiscal que o Estado impõe às empresas e às famílias.
Diário Digital / Lusa
Etiquetas: economia, Juventude Popular, salário mínimo
1 Comments:
E muito bem!
Enviar um comentário
<< Home