Grandes Mulheres
Porto, 31 de Março de 2006
Nós não somos pescado!
Embora a mulher portuguesa se deseje pequenina como a sardinha, não precisamos de uma quota para demonstrarmos o quanto valemos na Lota.
O projecto de lei aprovado ontem na Assembleia da República indigna-nos severamente, a nós, mulheres pertencentes à Comissão Política da Concelhia do Porto da Juventude Popular.
Não admitimos, nem sequer toleramos que um cargo político que por nós possa ser conquistado, derivado da imposição de presença em listas para eleições Legislativas, Autarquias e Europeias, seja rotulado como um lugar fácil e garantido, tal como PS e BE nos querem tão magnanimemente conceder. O que seria de nós, mulheres, sem eles?!
Francamente.
Nós julgamos e cremos que as capacidades intelectuais, de trabalho, dedicação e seriedade do ser humano são mais importantes e determinantes que dados biológicos adquiridos. Na política como em qualquer profissão, devem ser avaliadas as pessoas pela competência e não pelo sexo. Pensar o contrário, isso sim, constitui forma de desigualdade e discriminação.
Sempre fomos pela liberdade!
Sempre que nos quiseram racionar os votos; nós fomos contra…
Sempre que nos quiseram racionar as palavras nós fomos contra…
E agora querem-nos racionar o mérito?
Queremos ser completamente livres para podermos demonstrar desinibidamente e descomplexadamente o que valemos; e o que exigimos é que seja aplicado um regime de meritocracia nas instituições políticas!
Quotas? Não obrigado.
As mulheres da Comissão Política do Porto da Juventude Popular
PS: Bem sei que o comunicado não é recente, mas não podia deixar de o transformar em "Post". Desde já, o meu reconhecimento às Mulheres da CPC-Porto da JP, pela competência e dedicação. Muito obrigado, e continuem o óptimo trabalho.
Nós não somos pescado!
Embora a mulher portuguesa se deseje pequenina como a sardinha, não precisamos de uma quota para demonstrarmos o quanto valemos na Lota.
O projecto de lei aprovado ontem na Assembleia da República indigna-nos severamente, a nós, mulheres pertencentes à Comissão Política da Concelhia do Porto da Juventude Popular.
Não admitimos, nem sequer toleramos que um cargo político que por nós possa ser conquistado, derivado da imposição de presença em listas para eleições Legislativas, Autarquias e Europeias, seja rotulado como um lugar fácil e garantido, tal como PS e BE nos querem tão magnanimemente conceder. O que seria de nós, mulheres, sem eles?!
Francamente.
Nós julgamos e cremos que as capacidades intelectuais, de trabalho, dedicação e seriedade do ser humano são mais importantes e determinantes que dados biológicos adquiridos. Na política como em qualquer profissão, devem ser avaliadas as pessoas pela competência e não pelo sexo. Pensar o contrário, isso sim, constitui forma de desigualdade e discriminação.
Sempre fomos pela liberdade!
Sempre que nos quiseram racionar os votos; nós fomos contra…
Sempre que nos quiseram racionar as palavras nós fomos contra…
E agora querem-nos racionar o mérito?
Queremos ser completamente livres para podermos demonstrar desinibidamente e descomplexadamente o que valemos; e o que exigimos é que seja aplicado um regime de meritocracia nas instituições políticas!
Quotas? Não obrigado.
As mulheres da Comissão Política do Porto da Juventude Popular
PS: Bem sei que o comunicado não é recente, mas não podia deixar de o transformar em "Post". Desde já, o meu reconhecimento às Mulheres da CPC-Porto da JP, pela competência e dedicação. Muito obrigado, e continuem o óptimo trabalho.
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