EUA estudam a colocaçao de paineis solares no espaço
Desde a década de 60 que a energia solar vem sendo usada como alternativa ao petróleo. Actualmente, é frequente encontrar pequenos painéis solares em casas ou em sinais de trânsito, por exemplo. Mas nestes casos a energia solar é recolhida na Terra, onde já chega enfraquecida pelos vários gazes atmosféricos, pelas nuvens e interrompida pela noite.
Mas não tem de ser assim. Segundo o diário espanhol El Mundo, um grupo de 170 especialistas elaboraram recentemente um relatório, encomendado pelo Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos), onde defendem a instalação de painéis solares na órbita terrestre. "A viabilidade técnica deste conceito nunca foi tão boa e todos os factores científicos e tecnológicos parecem indicar que existe um potencial credível para a Energia Solar Baseada no Espaço", refere o relatório que resultou de cinco meses de trabalhos, coordenados através de uma página na Internet que ligava dezenas de cientistas, juristas e empresários de todo o mundo.
O ponto de partida para este estudo foi a encomenda do Pentágono, preocupado em encontrar uma forma de fazer chegar energia às suas tropas, que andam espalhadas por todo o mundo. Porém, os especialistas acabaram por ir mais longe e entusiasmaram-se com o projecto de instalar painéis directamente no espaço. Segundo o mesmo jornal, um painel gigante de um quilómetro de largura, por exemplo, poderia recolher num ano tanta energia como a que guardam todas as reservas de petróleo identificadas no planeta.
Claro que um projecto desta dimensão teria custos muito elevados. Um antigo elemento da NASA, John Mankins, admite que um painel poderia custar até mil milhões de dólares e uma estação para abastecer um acampamento militar 10 vezes mais. Daí que este projecto só tenha viabilidade se for assumido por vários países. Em declarações à BBC, Leopold Summerer, da Agência Espacial Europeia, admite que tal se possa concretizar dentro de 20 anos.
O entusiasmo sentido nos Estados Unidos é encorajador. Grande parte dos lobbies espaciais, pouco partidários das iniciativas governamentais, aderiram à ideia e, reflexo disso, já foi criada a Aliança Solar Espacial para a Energia do Futuro (SSAFE, segundo a designação inglesa), na qual participam 13 grupos partidários da exploração espacial.
in Diário Digital
Mas não tem de ser assim. Segundo o diário espanhol El Mundo, um grupo de 170 especialistas elaboraram recentemente um relatório, encomendado pelo Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos), onde defendem a instalação de painéis solares na órbita terrestre. "A viabilidade técnica deste conceito nunca foi tão boa e todos os factores científicos e tecnológicos parecem indicar que existe um potencial credível para a Energia Solar Baseada no Espaço", refere o relatório que resultou de cinco meses de trabalhos, coordenados através de uma página na Internet que ligava dezenas de cientistas, juristas e empresários de todo o mundo.
O ponto de partida para este estudo foi a encomenda do Pentágono, preocupado em encontrar uma forma de fazer chegar energia às suas tropas, que andam espalhadas por todo o mundo. Porém, os especialistas acabaram por ir mais longe e entusiasmaram-se com o projecto de instalar painéis directamente no espaço. Segundo o mesmo jornal, um painel gigante de um quilómetro de largura, por exemplo, poderia recolher num ano tanta energia como a que guardam todas as reservas de petróleo identificadas no planeta.
Claro que um projecto desta dimensão teria custos muito elevados. Um antigo elemento da NASA, John Mankins, admite que um painel poderia custar até mil milhões de dólares e uma estação para abastecer um acampamento militar 10 vezes mais. Daí que este projecto só tenha viabilidade se for assumido por vários países. Em declarações à BBC, Leopold Summerer, da Agência Espacial Europeia, admite que tal se possa concretizar dentro de 20 anos.
O entusiasmo sentido nos Estados Unidos é encorajador. Grande parte dos lobbies espaciais, pouco partidários das iniciativas governamentais, aderiram à ideia e, reflexo disso, já foi criada a Aliança Solar Espacial para a Energia do Futuro (SSAFE, segundo a designação inglesa), na qual participam 13 grupos partidários da exploração espacial.
in Diário Digital
Etiquetas: adeus petróleo, energia solar, EUA, state of the art
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