sexta-feira, dezembro 28, 2007

Prendinha de Natal, atrasada, para o Gonçalo!

Filmes d'ontem 002 - CINEMA PARAÍSO

Marcado por um toque autobiofráfico, este filme do realizador italiano Giuseppe Tornatore é uma evocação nostálgica da sua infância, mas também daqueles tempos ditosos antes da televisão quando as pessoas iam ao cinema. A obra conta a história de um realizador que, depois da sua mãe lhe contar que "morreu o Alfredo", começa a recordar-se dos anos 50, quando era rapaz, e vivia numa pequena vila da ilha de Sícilia onde passava grande parte do seu tempo no Cinema Paraíso. Aí, tornara-se amigo do projeccionista Alfredo (Philippe Noiret), sendo este uma figura "paternal". Ao ficar cego num incêndio, Alfredo consegue prosseguir com o seu ofício graças à ajuda da criança. Tudo na vila acontece em torno do já referido local de entretenimento, de encontro, de conversa.
O público do cinema é composto por figuras bizarramente encantadoras, em particular o padre que assume um papel "inquisitório" onde cortas as cenas "mais picantes". Cinema Paraíso é sem dúvida um filme que combina humor com nostalgia, tornando-se aprazível e caloroso. dada a relação entre o rapaz e o projeccionista. Já um verdadeiro clássico do cinema europeu em geral, do cinema italiano em particular.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

SEM COMENTÁRIOS (2)

“Salazar pôs isto na ordem e agora já não sabemos fazer a democracia outra vez. Estamos estrangulados. Mais: se não é a UE, há muitos anos que não vivíamos em democracia. (...) O país prosperou sempre mais com regimes de autoridade.”
Pedro Arroja, “Visão”, 27-12-2007

SEM COMENTÁRIOS

Segundo dados da Amnistia Internacional, 133 países já aboliram legalmente e/ou na prática a desumana e medieval prática da pena de morte. (E agora em jeito de provocação:) No entanto há quem defenda ainda tal prática para sociedades modernas, democráticas e, sob a égide do Estado de Direito.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

EUA estudam a colocaçao de paineis solares no espaço

Desde a década de 60 que a energia solar vem sendo usada como alternativa ao petróleo. Actualmente, é frequente encontrar pequenos painéis solares em casas ou em sinais de trânsito, por exemplo. Mas nestes casos a energia solar é recolhida na Terra, onde já chega enfraquecida pelos vários gazes atmosféricos, pelas nuvens e interrompida pela noite.

Mas não tem de ser assim. Segundo o diário espanhol El Mundo, um grupo de 170 especialistas elaboraram recentemente um relatório, encomendado pelo Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos), onde defendem a instalação de painéis solares na órbita terrestre. "A viabilidade técnica deste conceito nunca foi tão boa e todos os factores científicos e tecnológicos parecem indicar que existe um potencial credível para a Energia Solar Baseada no Espaço", refere o relatório que resultou de cinco meses de trabalhos, coordenados através de uma página na Internet que ligava dezenas de cientistas, juristas e empresários de todo o mundo.

O ponto de partida para este estudo foi a encomenda do Pentágono, preocupado em encontrar uma forma de fazer chegar energia às suas tropas, que andam espalhadas por todo o mundo. Porém, os especialistas acabaram por ir mais longe e entusiasmaram-se com o projecto de instalar painéis directamente no espaço. Segundo o mesmo jornal, um painel gigante de um quilómetro de largura, por exemplo, poderia recolher num ano tanta energia como a que guardam todas as reservas de petróleo identificadas no planeta.

Claro que um projecto desta dimensão teria custos muito elevados. Um antigo elemento da NASA, John Mankins, admite que um painel poderia custar até mil milhões de dólares e uma estação para abastecer um acampamento militar 10 vezes mais. Daí que este projecto só tenha viabilidade se for assumido por vários países. Em declarações à BBC, Leopold Summerer, da Agência Espacial Europeia, admite que tal se possa concretizar dentro de 20 anos.

O entusiasmo sentido nos Estados Unidos é encorajador. Grande parte dos lobbies espaciais, pouco partidários das iniciativas governamentais, aderiram à ideia e, reflexo disso, já foi criada a Aliança Solar Espacial para a Energia do Futuro (SSAFE, segundo a designação inglesa), na qual participam 13 grupos partidários da exploração espacial.

in Diário Digital

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terça-feira, dezembro 25, 2007

CINEMA

Iniciarei hoje duas colunas sobre cinema: uma sobre "filmes d'ontem" e outra sobre "filmes d'hoje", a primeira sobre clássicos do cinema, a segunda sobre filmes que se encontram ainda nas salas de cinema.

Filmes d'ontem 001

Um dos primeiros e certamente dos mais longos filmes de metáfora política estreados na década de 70, Novocento-1900 de 1976 é uma das maiores obras cinematográficas do realizador italiano Bernardo Bertolucci. Retratando quarenta e cinco anos de História, esta obra de cinco horas e duas partes é uma película e, visualmente compensadora. O filme presume que temos um conhecimento básico da História da Itália moderna e, de seguida, entrelaça os momentos chave das suas lutas sociais com os destinos de dois homens. A obra abre com cenas sangrentas no campo italiano, no final da II Guerra Mundial, mas a crónica recua até ao nascimento de dois importantes netos - do proprietário das vinhas (Burt Lancaster) e o outro de um dos seus feitores (Sterling Hayden). As crianças tornam-se amigos de infância mas, enquanto homens adultos, Alfredo (Robert De Niro) leva uma vida vazia, hedonística, graças ao seus recursos aristocráticos, enquanto Olmo (Gérard Depardieu, quase irreconhecível) continua a ser um trabalhador revoltado. Estes dois homens são as classes sociais divididas da Itália.
Independentemente de serem amorosamente filmados, estes quarenta e cinco anos de conflito entre aristocratas e trabalhadores rurais raramente contêm alguma felicidade; a realidade destrói qualquer alegria que acidentalmente levante a cabeça.
É o excepcional elenco como Robert De Niro, Gérard Depardieu, Dominique Sanda ou Francesca Bertini que tramsforma esta experiência de simplismo político numa sensacional experiência cinematográfica. Aconselho vivamente ver esta polémica película de Bernardo Bertolucci.

4 grandes momentos da historia



"...ask not what your country can do for you.."



"... ich bin ein Berliner."



"Mr Gorbachev, tear down this wall."



only a paper

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domingo, dezembro 23, 2007

Inglês Técnico

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Bush vê energia nuclear a melhor solução contra efeito estufa

O presidente norte-americano, George W. Bush, garantiu hoje que leva a sério o efeito estufa e considera a energia nuclear a «melhor solução», ao mesmo tempo que cobre as crescentes necessidades energéticas.

Em conferência de imprensa na Casa Branca para fazer um balanço do ano, Bush declarou ter dito ao Prémio Nobel da Paz e ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore que leva «a sério» a questão das emissões de gases de efeito estufa e que o seu governo está a desenvolver uma estratégia para abordar o problema.

Acrescentou que a Administração norte-americana está a trabalhar numa forma de tornar os carros mais eficientes em termos de consumo de combustível, mas que a energia nuclear é uma peça fundamental.

«Se alguém é verdadeiramente sério sobre como enfrentar os gases de efeito estufa, deveria ser um maior simpatizante da energia nuclear», assinalou.

«Eu, por certo, sou, e aplaudo os esforços dos membros do Congresso para dar incentivos para a construção de novas centrais. É a melhor solução para assegurar que tenhamos crescimento económico e, ao mesmo tempo, sejamos bons administradores do ambiente», disse.

A Beatriz tem toda a razão!



(...)e, numa lógica claramente corporativa, não posso deixar de dar razão à intervenção feita na notícia. Ninguém pode desmentir ou suplantar o charme de um advogado!!!(...)

O Tio é que não deve achar grande piada ao "Post"! Paciência, que se renda às Maiorias...

PS: Ah! O gozo que me deu o facto de os engenheiros não serem referidos na sondagem. Contra factos, não há argumentos!!! Vá, não amuem!

A todos, um santo Natal

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quinta-feira, dezembro 20, 2007

A nova revolução cultural...

Feliz Natal

Um santo Natal e um feliz ano novo são os nossos mais sinceros votos, especialmente para sí e respectiva família.

Princípio do contraditório, também se usa por cá...

Utilização de colheres de pau – Não existe qualquer proibição à sua utilização desde que estas se encontrem em perfeito estado de conservação. A legislação determina que os utensílios em contacto com os alimentos devem ser fabricados com materiais adequados e mantidos em bom estado de conservação, de modo a minimizar qualquer risco de contaminação. Por isso, os inspectores da ASAE aconselham os operadores a optarem pela utilização de utensílios de plástico ou silicone.

No entanto, cumpre dizer, mal de uma Instituição que necessita de justificar a sua forma de actuar. Pior ainda quando essa mesma Instituição se insurge contra uma petição online - que por acaso até é anónima.

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quarta-feira, dezembro 19, 2007

Optimo

Os meus ícones ....1.8






Retomando esta habitual crónica neste blog, deixo-vos hoje um artista Português que muito aprecio PEDRO CABRITA REIS.
Este senhor, que ganhou fama internacional como artista plástico, tem uma obra bastante singular, na exploração de materiais pobres e industriais normalmente ligados às linguagens arquitectónicas. Caixilhos em alumínio, lâmpadas fluorescentes, cabos eléctricos, cofragens de betão.

Uma obra conhecida de todos nós é a instalação/escultura em frente ao hotel Porto Palácio no Porto. Sem dúvida que devíamos ter mais arte pública assim.

Cabrita Reis atingiu um lugar ao sol na arte internacional, agora resta saber se o Estado teve mão no assunto? Ao proporcionar uma exposição antológica em Serralves...talvez...

Carta aberta ao M.A.I


“O silêncio mata”



Exmo. Senhor Ministro da Administração Interna,


A Comissão Politica Concelhia da Juventude Popular do Porto, perante a onda de criminalidade verificada ao longo dos últimos meses, torna público o seguinte:

Como certamente estará informado, o assassínio de mais um segurança no Porto – 09/12/2007 – eleva para seis o número de mortes ligadas à noite Portuense, nos últimos quatro meses. Atendendo ao elevado número de execuções verificadas e, não menos importante, ao clima de insegurança que se começa a enraizar nos Portuenses, pretendemos que o Sr. Ministro faça uso das competências de que dispõe e tome medidas. Quando falamos em medidas, Senhor ministro, não nos referimos somente a mega operações pontuais e extremamente mediatizadas, como a operação “Noite Branca”, cujo resultado real é bastante reduzido. Referimo-nos sim, a medidas eficazes e de fundo, que permitam um contínuo e, acima de tudo, eficiente combate ao crime organizado.

Não nos contentamos com um relatório anual com estatísticas e gráficos muito trabalhados e remodelados, em que o Sr. Ministro faz questão de tranquilizar os cidadãos com o decréscimo de criminalidade. A verdade é que em situações limite, como acontece no Porto, o Exmo. Sr. Ministro demonstra uma total desvalorização do sucedido. Mais ainda, ao desvalorizar este tipo de crimes transmite uma imagem de fraqueza de autoridade do Estado, assim como de impunidade, que pode levar ao aumento deste tipo de crime em termos de actividade e território.

Provavelmente por ser um académico, desconhece os fenómenos criminais e a realidade deste tipo de situações privilegiando as estatísticas e os estudos. O que o Sr. Ministro demonstra não saber é que a mensagem de impunidade que transmite – derivada do seu silêncio – poderá acarretar danos irreversíveis no dia-a-dia dos Portuenses, assim como na Economia da Cidade – basta pensar no que poderá acontecer ao Turismo do Porto, caso estes crimes persistam.

Estando em causa um valor fundamental, consagrado Constitucionalmente, como a Segurança, a Juventude Popular do Porto pretende que o Sr. Ministro tome medidas no sentido do combate real ao crime organizado, extinguindo o actual clima de impunidade vigente na Cidade.


Porto, 18 de Dezembro de 2007


A Comissão Politica Concelhia da Juventude Popular do Porto

terça-feira, dezembro 18, 2007

SEM COMENTÁRIOS!

"É verdade, sou um provinciano, fiz-me sem pedir nada a ninguém. Não tenho aliados entre os grandes pensadores portugueses e a aristocracia de esquerda".
José Sócrates, "Libération", 17-12-2007

Afinal, não é para o aumento do SMN...

A contribuição Audio-Visual, ao que parece, diz respeito a serviços de radiodifusão! Agora, o que são serviços de radiodifusão? E para que serve este Imposto? Pois bem, serve única e exclusivamente para financiar as Rádios Estatais!!!

Desde 1 de Setembro de 2003, a Lei n.º 30/2003 de 22 de Agosto, aprova o modelo de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão. Ou seja, o financiamento do serviço público de radiodifusão passou a ser assegurado por meio da cobrança da CONTRIBUIÇÃO PARA O ÁUDIO-VISUAL.

Estou muito mais descansado...

*Já agora, parvoíce minha só pode, porque raio a EDP cobra um Imposto que tem como escopo o financiamento das Rádios Estatais? Com que legitimidade?

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Será para o aumento do Salário Minimo Nacional?

Factura EDP:

Alguém já reparou na factura da EDP?
Contribuição Audiovisual pelo valor de 3.42 Euros?!?

E porque temos nós que pagar este valor?
Eu não pedi nada de Audiovisual...estou a pagar o quê e a quem? E para onde vai esse dinheiro?

1 milhão de facturas dá mais de 3 milhões de Euros...

Juventude Popular: fixação de SMN «atrasa a economia»

A Juventude Popular manifestou-se hoje contra a fixação de um valor para o Salário Mínimo Nacional (SMN) pelo Estado, considerando que este «enfraquece os rendimentos dos portugueses e atrasa a economia».

«A JP vê no Salário Mínimo nada mais do que o estabelecimento de um preço mínimo naquele que deveria ser o normal funcionamento do mercado de trabalho», sublinha a Comissão Política Nacional da JP, num comunicado publicado no dia em que será anunciado o SMN para 2008.

«Este preço mínimo tem dois efeitos muito claros no mercado de trabalho: impedir de trabalhar quem estiver disponível para trabalhar por valor inferior a esse preço«, diz.

Por outro lado, acrescenta o documento, a fixação de um valor mínimo »impede de operar todas as empresas e serviços que não tenham a capacidade de remunerarem aquele montante«.

«Acreditamos na liberdade contratual entre empresas e funcionários sem que o Estado imponha um salário», defende a JP, sublinhando que, recentemente, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, se pronunciou igualmente contra a introdução do SMN.

«Não nos assusta o tradicional receio/argumento de que sem o salário mínimo as empresas irão pagar ainda menos«, refere o comunicado, sublinhando que »o paradigma da competitividade baseada nos baixos salários já mudou«.

A JP diz ainda estar mais preocupada com um salário máximo do que com o SMN.

«Um jovem qualificado português, a já apelidada de geração 1.000 euros, vê cada mais como certo um tecto salarial», lamenta a JP, considerando que esta dificuldade de pagar salários mais justos se deve à enorme carga fiscal que o Estado impõe às empresas e às famílias.

Diário Digital / Lusa

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domingo, dezembro 16, 2007

Forças Portuguesas no Iraque

Gangs, máfias e afins...

Pacheco Pereira refere-se hoje no publico a uma ligação óbvia do crime organizado ao futebol, á qual toda a gente desde políticos, policia, jornalistas fazem vista grossa e refutam como sendo meras conspirações benfiquistas e marroquinas... Porque será?

Mais Selvagens...

sábado, dezembro 15, 2007

Heranças

Caros amigos:
Abro aqui a discussão sobre o facto de haver legislação sobre as heranças.
Eu sou um leigo no assunto, mas penso que, se o património é meu, eu é que devo decidir o que e a quem devo deixar, sem haver qualquer intervenção do Estado.
Ou será que o Estado dever controlar de forma a não haver abusos?
Que vos pareçe?

Selvagem a solta no parlamento



Ai está ele amigos! O Selvagem do José Soeiro já foi parar ao parlamento...

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Guerra das Malvinas

Acabei de ver uma capa da Newsweek genial, a propósito da guerra das Malvinas...

sexta-feira, dezembro 14, 2007

E, começa a saga:

Meus caros amigos, póneis! Feito o convite (algo demorado na entrega) para participar n'omeupequenoponei.blogspot.com iniciarei esta saga com um post de todo, previsível: a assinatura do Tratado de Lisboa.
Ás 12 horas, 49 minutos e 30 segundos do dia 13 de Dezembro de 2007, foi assinado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa o Tratado Reformador, agora Tratado de Lisboa. No mesmo local onde há vinte e dois anos fora assinado o Tratado de Adesão de Portugal há então CEE (Comunidade Económica Europeia).
Perante isto há que apontar alguns factos: a Presidência Portuguesa do Conselho Europeu foi um sucesso, no entanto e, em matéria do Tratado Reformador, tal acordo só se tornou possível graças à enorme competência e convicção europeísta da chanceler alemã Angela Merkel. Foi na CIG (Cimeira Inter-Governamental) de Berlin último que ficou acordado que seria durante a Presidência Portuguesa que tal diploma legislativo teria conclusão prática. Facto que se verificou.
Mais, os louros que José Sócrates tenta ganhar, não são de todo, em primeiro para ele. Tal Presidência só correu de forma tão bem sucedida graças ao exemplo de diplomacia e engenho político do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado. Ele sim, foi a cabeça pensante do sucesso português na Europa.
Em futuros posts versarei sobre o meu entendimento altamente favorável à ratificação parlamentar do Tratado de Lisboa, bem como ao óbvio voto favorável em conteúdo deste de per si.

Da série "Os Batanetes"





Tudo no Parlamento TV...

Alimentação não interessa o importante é a Miss

Para quem gosta de Pichebeques...



...ou para quem chora com a assinatura do tratado!

Leitura mensal...

Vem aí...



O Senhor Couve de Bruxelas, em breve, no Pónei.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Sustentabilidade

A preocupação com o desenvolvimento sustentável no turismo anda a mudar rotina e a estrutura de certos hotéis. No estado da Flórida, nos EUA, o programa "Green lodging", coordenado pelo Departamento de Proteção Ambiental (DEP), reconhece empreendimentos que tenham iniciativas para o uso controlado de água e energia. Os estabelecimentos ecologicamente correctos podem ser encontrados no endereço www.dep.state.fl.us/greenlodging/lodges.htm.

Entre eles, por exemplo, está o WaterColor Inn www.watercolorinn.com, na praia de Santa Rosa, no nordeste do estado, que instalou equipamentos distribuição de energia que evitam o desperdício e reduzem o impacto na natureza. No Turtle Beach Inn www.turtlebeachinn.com, primeiro bed-and-breakfast a ser qualificado como "verde" na Flórida, cada quarto tem janelas à prova de som e um sistema termostático para diminuir o consumo de energia. No Crowne Plaza Jacksonville Riverfront www.cpjacksonville.com, foi implementado um programa de reutilização roupas de cama para diminuir os serviços de lavandaria.

Além disso, um sistema de controlo no fluxo da água de chuveiros e torneiras foi instalado nos 292 quartos para ajudar no controlo do consumo. No Breakers, www. thebreakers.com, o controlo é feito com o uso de sensores em torneiras e um sistema de reciclagem de água. Já o Four Seasons Miami www.fourseasons.com/miami está a implantar um sistema de ar-condicionado com consumo reduzido de eletricidade.

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Mais liberdade, menos A.S.A.E

Era uma questão de tempo, mas já é possivel assinar a petição contra a A.S.A.E - Aqui!

Apesar de ser totalmente desfavoravél à existência da A.S.A.E, não posso concordar com muito do que é levantado nesta petição. Os autores - não sei quem são - cometem um erro crasso,isto é, criticam a A.S.A.E por instaurar medidas de higiene alimentar. Ora, isso não corresponde à verdade. Os paladinos da segurança alimentar apenas aplicam as normas criadas pelo legislador, sendo que a grande percentagem das regras até fazem parte de directivas comunitárias. Neste aspecto, até penso que a A.S.A.E trabalha bem - esquecendo o aparato policial, metrelhadoras e a imagem de quem vai combater o terrorismo (sim, o terrorismo alimentar, esse grande flagelo do Séc. XXI) - na aplicação da lei. Basicamente, fazem o que lhes é pedido. O que realmente critico é o exagero e conteúdo limitador das normas.

Que se faça uma petição contra as normas comunitárias (relativamente a esta matéria), até porque se estas não existirem por consequência a A.S.A.E extingue-se!

De qualquer forma, vale sempre a pena assinar até para que o funcionamento e razão de existir da A.S.A.E seja discutido.

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Parabéns, Zé Rosas

Consta que não tiveram um prémio, a pedido, em Cannes...

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Non, ou a Vã gloria de mandar


Para combater a barbárie que vai neste blog aqui vai um dos melhores filmes portugueses...


« é a glória de mandar. É a glória de mandar - essa de que paradoxalmente D. Sebastião se despede em Alcácer Quibir - é a glória que o narrador se propõe e cuja vanidade a cada momento Oliveira sublinha, destroçando a narrativa, através da singularissima "decoupage" de um dos seus filmes mais fragmentados. Só que o narrador é ele também uma personagem fragmentada e os seus três grandes fragmentos (como Viriato, como Ninguém e como Alferes Cabrita) viveram dessa glória e para essa glória até descobrirem, nas chamas, nos destroços e no sangue, como essa glória era igualmente vã».*

* João Bénard da Costa

"Terrível palavra é um Non. Não tem direito nem avesso. Por qualquer lado que o tomeis sempre soa e diz o mesmo. Lêde-o do princípio para o fim ou do fim para o princípio, sempre Non. Quando a vara de Moisés se converteu naquela serpente tão feroz que fugiu para que não o mordesse, logo perdeu a figura, a ferocidade e a peçonha. O Non não é assim. Por qualquer parte que o tomeis sempre é serpente, sempre morde, sempre fere, sempre leva o veneno consigo. Mata a esperança, que é o último remédio que a natureza deixou a todos os males. Não há correctivo que o modere, nem arte que o abrande, nem lisonja que o adoce. Por mais que o confeiteis um Non sempre amarga. Por mais que o doreis sempre é de ferro".

In Non, ou a vã gloria de mandar, dito pelo duque de Aveiro antes de suicidar a seguir á batalha de alcácer Quibir

GENIAL!!


PARABENS MANOEL DE OLIVEIRA!!!

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Isto sim é arte

MANOEL DE OLIVEIRA


Manoel de Oliveira


Este grande senhor do cinema Português faz hoje 99 anos...Parabéns! e que esteja vivo por muitos mais anos para nos deliciar com os seus sempre magnificos filmes.Um bem haja Manoel!


nota: já que se fala tanto no senhor...oh menos suscita polémica....

Comentário transformado em Post...

Quem não consegue financiar a sua obra com as receitas por ela geradas não pode gastar o dinheiro dos contribuintes para criar obras que não interessam à maioria!

Lamento mas cinema de autor é independente! Ou vive do património do seu autor ou do investimento privado (tenho mtas dúvidas pq nenhum investidor põe o seu dinheiro em algo que não gera lucro).

Agora com o nosso dinheiro é que não! E é lamentável, de facto...


Beatriz Soares Carneiro

Nem mais, Beatriz!

terça-feira, dezembro 11, 2007

Dar perolas a porcos





José Pedro Croft um grande artista português... não vive da subsidio dependencia!

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Curiosidades, de um palerma que paga impostos para subsidiarem filmes da treta... (2)

Já que defendem os subsídios dos filmes do Manoel de Oliveira, também quero que o rabo da Merche Romero seja subsidiado, evidentemente com a melhor das intenções! Afinal, a Cultura é subjectiva ou não é?

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Subsidio dependencia

Curiosidades, de um palerma que paga impostos para subsidiarem filmes da treta...

O mais premiado cineasta português de todos os tempos, Manoel de Oliveira, que hoje completa 99 anos, disse à agência Lusa que está determinado a realizar todos os filmes que ainda tem em projecto.

Nesta mesma entrevista, Manoel de Olveira solta uma pérola: "Não olho para os filmes que fiz"

Ora, parece-me que o Tio e o Rodrigo estão a defender o indefensável. O próprio cineasta admite que não vê o que cria, provavelmente tem vergonha! Que defendam que gostam da obra do homem,que é um velhinho simpático e que é um grande Senhor ainda aceito. Agora, concordarem com a subsídio-dependência de Manoel de Oliveira já não me parece correcto!

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Os meus ícones 1.7

Uma devida homenagem a um senhor que faz hoje 99 anos, e que sem dúvida colocou o nome de Portugal no Mundo do cinema Internacional...algumas pérolas para porcos...MANOEL DE OLIVEIRA


Party...um filme com Irene Papas, Michelle Picolli, Leonor Silveira e Rogério Samora...

O convento....John Malcovich, Catherine Deneuve, Leonor Silveira

Non ou a vã glória de mandar....Luis Miguel Cintra, Diogo Dória

Um filme Falado....Leonor Silveira, Catherine Deneuve, Irene Papas, John Malcovich


Vale Abraão....Leonor Silveira, Luis Miguel Cintra, Diogo Dória

As perolas dos PORCOS

Homenagem

Manoel de Oliveira faz hoje 99 anos e o Ministerio da Cultura como prenda de anos ofereceu-lhe orçamentos para mais dois filmes sem ter que ir a concurso.

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Direito de decisão!!

Quem quiser que o tratado seja referendado é favor assinar esta petição.

Visit X09.eu

domingo, dezembro 09, 2007

Conselho Nacional

Nesta reunião comemoraram-se os 33 anos da Juventude Popular, apresentaram-se o Plano de Actividades, Orçamento e Plano de Implantação Nacional. Foram debatidos temas como a Cultura, Justiça, Segurança Social, Toxicodependência e União Europeia. Diversos cadernos de formação política foram apresentados. Os novos meios de comuniacação da Juventude Popular e sistema para actualização da base de dados, uma grande aposta desta CPN, foram também apresentados.

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O Futuro ja começou



Bem-vindo ao futuro!

www.juventudepopular.org

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sexta-feira, dezembro 07, 2007

Mário Lino mente

Figura Mensal

Friedrich August von Hayek, CH (May 8, 1899 in Vienna – March 23, 1992 in Freiburg),prémio Nobel da Economia em 1974
O papel de Friedrich August von Hayek durante o colapso do socialismo no final do séc. XX pode ser comparado com o papel que Adam Smith desempenhou durante o Iluminismo no séc. XVIII com a defesa da liberdade do poder criativo e da economia de mercado. Sendo um dos principais responsáveis pelo triunfo da ideia e ordem da liberdade, Hayek cedo foi identificado como o inimigo número um dos socialistas e outros colectivistas em todos os partidos.
Ao defender o capitalismo global, Hayek teve uma enorme influência não apenas em praticamente todos os economistas e filósofos proeminentes tais como K.R. Popper e Robert Nozick como também em políticos de topo; tanto de origem Ocidental, especialmente Ludwig Erhard, Margaret Tatcher e Ronald Reagan; como de Leste, por exemplo Vaclav Klaus da Républica Checa, Leszek Balcerovicz da Polónia e Mart Laar da Estónia. Assim, Hayek tornou-se também no alvo preferido de Socialistas e proteccionistas, e mais recentemente, dos críticos da Globalização e do “Neoliberalismo”.

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Queremos uma melhor administraçao!

Boa tarde,
Deixo aqui um apelo à administração deste mui nobre blogue que é O Meu Pequeno Pónei. É inadmissivel que um blogue como o Pónei, que está a caminhar para as 15000 visitas, tenha os links mal. A maioria dos póneis amigos estão desactivados... (e.g. Lóbi do Chá, blogadissimo, ligaçoes perigosas, etc) o link da JP está mal escrito (juventudepopular.org nao e .net) etc...
Com isto peço uma melhor administraçao!

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quarta-feira, dezembro 05, 2007

Tropa de Elite

Acabei de ver o filme Tropa de Elite. Mais um exemplo soberbo do cinema brasileiro. Neste filme, ao contrario do comum, a violência criminal do Rio de Janeiro é demonstrada pelos olhos dum capitão do BOPE (batalhão operacional de policia especial). Deixo-vos o trailer para terem uma ideia...

War on terror

Esta é a maneira correcta de combater o terrorismo...

terça-feira, dezembro 04, 2007

Hoje acordei assim...



Literalmente assim!

Genial...



Curling a desporto nacional, já!

Vladimir I



E a história repete-se. A Rússia não conhece meios-termos: após um período de anarquia e desordem (que levou á desagregação de grande parte da Federação), a Rússia caminha rapidamente para o autocracia e crescente hegemonia...
Que nos resta dizer, se não:

Deus salve Vladimir I, Czar de todas as Rússias!!

Ainda a Venezuela


O que os Venezuelanos não quiseram? Numa primeira análise, não aprovaram o alargamento do mandato presidencial de seis para sete anos e a hipótese de recandidaturas sucessivas. Assim como rejeitaram a nacionalização do Banco da Venezuela e a possibilidade do chefe de Estado censurar os media em caso de emergência. Resumidamente, demonstraram que não confiam nas Politicas a que o Ex-pára-quedista (Chavez) chama de "Socialismo do Séc. XXI".
Numa segunda analise, os Venezuelanos aproveitaram para dar um cartão vermelho ao regime autoritário de Chavez. Relativamente a este ponto, considero que a afirmação – Por qué no te callas? - do Rei Juan Carlos teve uma importância fundamental para o resultado deste referendo, ainda que inadvertidamente. A verdade é que lançou o mote para as já várias contestações que Chavez tem sofrido. Será o "principio do fim" de Chaves, como sugere Edwin Sánchez?

Cá estaremos para ver os próximos passos do "amiguinho" de Fidel Castro!

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Convite a Chavez


E nas ruas de Caracas há festa. Todos os cidadãos Venezuelanos que são favoráveis á democracia, saíram á rua cantando músicas como "não há mal que dure cem anos" e " eu fico na Venezuela porque sou optimista". Têm razões para isso: todas elas viraram-se para Chavez e disseram-lhe um gigante "Porque no te calas" .
Mais um passo para a eventual queda de Chavez, da qual eu ja falei num post anterior. Sim o dia em que Chavez terá que fugir disfarçado
, de Caracas (sobre o risco de ser linchado pela multidão) está próximo. E dado que eu não quero deixar o sr. Chaves sem fazer nada, desfrutando apenas dos seus muitos milhões provavelmente adquiridos durante o seu consulado, deixo-lhe já o convite:
Sr. Chavez , quando todos o rejeitarem, quando todos os que agora lhe cantam hinos de louvor clamarem pelo seu sangue, vai haver um grupo que o acolhe. Esse grupo é como é óbvio é o pónei. Gostamos muito dos seus talentos de comediante e achamos que poderia ser uma boa ajuda ao blog para fazermos um upgrade humorístico. Fazíamos assim uns videos que fossem um cruzamento entre o jerry lewis e jerry seinfeld com uma pitada de "malucos do riso".

Ficamos à espera da sua resposta.

Carlos

Rosas,
Não sejas o ditadorizinho do costume que és neste blog e satisfaz a vontade da plebe e convida o carlos para colaborador do pónei!

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O nosso Jaime

Jaime Neves coronel na reserva está desiludido com o País, afirma que não foi para isto que fizeram o 25 de Novembro e confessa que nesse dia, há 32 anos, queria ir mais longe nas operações militares que acabaram com o PREC. E revela que nunca mais falou com Otelo Saraiva de Carvalho

.... Mas no 25 de Novembro ficou ao lado dele, respeitou a cadeia de comando que acabava no general Costa Gomes, chefe de Estado e das Forças Armadas?

- Fiquei. Ele é que estava lá. Lembro-me que no dia 24 de Novembro foi lá uma delegação de oficiais, entre os quais ia eu, e se não me seguravam eu matava-o. Atirei-me a ele, agarrei-lhe o pescoço, até o matava. Porque ele não queria assumir nada.

... ler aqui (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=267135&idCanal=229)

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A desordem das Ordens...


Começou o circo...

domingo, dezembro 02, 2007

Melhor discurso de Al Pacino

Estava noutro dia no Sousa Guedes a discutir com o Zemis e Zé Rosas, sobre o Al Pacino e chegamos á conclusão que a melhor cena dele é esta que aqui vai:

sábado, dezembro 01, 2007

Restauração




LIBERDADE, PORTUGUESES!


«O dia primeiro de Dezembro de 1640 amanheceu puro e alegre... Assim o afirmam quantos viveram essa data gloriosa da História de Portugal (...). Os fidalgos portugueses que tinham resolvido restaurar a independência portuguesa, dirigiam-se discretamente para o terreiro do Paço (...). Na Sé, o relógio da torre começa a badalar e, como por encanto, os conjurados descem dos coches, saltam dos cavalos, estugam o passo à uma, entram em grupo no Palácio da Ribeira, desembaraçando-se das capas, empunhando pistolas, desembainhando espadas... É o ataque de surpresa. Em poucos minutos, dominam a guarda alemã da Vice-Rainha, derrubam alabardas, invadem as salas a caminho do gabinete de Miguel de Vasconcelos, o Secretário de Estado, traidor dos portugueses (...). Este sai, branco de espanto, e é logo morto (...). O largo terreiro é já um mar de gente. O povo acorre, da Ribeira, da Rua Nova, do Rossio, gritando, num entusiasmo novo, dançando abraçado, como numa festa antiga. Abrem-se as janelas do Paço e surge D. Miguel de Almeida, de espada erguida, as lágrimas rolando sobre a barba branca:

— Liberdade, Portugueses! Viva El-Rei D. João IV.»